terça-feira, 28 de setembro de 2010

Genuíno

via facebook chegou-me este vídeo.
imperdível!!!
o ministro das finanças suíço enrola-se nos disparates e no politiquês escritos no dircurso, não entendendo o que alguém lhe escrevera e não resiste ...

vale muito a pena!

obrigado p. castro.



ab

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Fugindo ao cão




este blogue de referência está de volta.

o rodrigo trouxe-nos de novo a qualidade da sua escrita e a oportunidade dos seus temas.
uma verdadeira bíblia da blogosfera corredora.
OBRIGADO rodrigo, bem vindo e bem hajas pela qualidade com que nos presenteias.

forte abraço


ab - tartaruga

p.s. - é pá!!! e esta cópia do fundo do fugindo ao cão, como picture ficou fenomenal. estou um mister :)))

domingo, 26 de setembro de 2010

Porque é que ...





A pretende falar com B.
estamos em fevereiro de 2010.
falam e daí decorre um interesse recíproco.
passam 9 meses.
A quer voltar a falar com B.
agenda para um dia da próxima semana.
B depende de águas terceiras para poder comparecer à conversa ...! (e é curioso como o período de tempo de 9 meses é uma invariante em 2 momentos intensos da próxima semana)



(B tanto pode ser de bento, como de bola de pingue pong, nos desgníos que em cada passo concertamos com o universo :)

mas porque é que na minha vida (creio que será em todas) tudo conflui para certos momentos onde acontece tudo ao mesmo tempo, com níveis de intensidade elevados?
porque é que às vezes tentamos gerir esta coisa do dia-a-dia como um trilho longo ou uma maratona, e só nos saem sprints de 100 metros, todos ao mesmo tempo? :)))

e ainda por cima temos que sprintar em todas as direccções quase ao mesmo tempo, requerendo dotes de planeamento devidamente desenvolvidos se queremos cortar a meta na maioria dos sprints.

mas deixem-me ser honesto ... assim até é giro, é uma sensação boa no estomago, tipo montanha russa.
venham mais cinco ..., que nós cá pelos burgos julgamos que sim, mas não mandamos nada, isto está tudo planeado e inventado e no final bate certo!

;)



e o melhor mesmo é, enquanto não chegar a hora de conversas sérias e do deleite com a torrente das águas da vida, ir dar uma corrida, pois o movimento sempre ajudou ao movimento e tal como, dinheiro gera, dinheiro, neste caso, talvez bastante mais apropriado e desejável, movimento gera movimento, e na maioria dos casos, um pouco mais de felicidade.



abraço e saúdinha da boa!


ab - tartaruga

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mulheres - Amália Baraona

é minha AMIGA.
canta com a suavidade, paixão, ternura e vigor das Mulheres de luta, das guerreiras indomáveis.

a não perder!



fonte

e curiosamente, ou talvez não, a 1ª faixa do CD chama-se "A Rita" :).

mais informação aqui.


hoje comecei o dia maravilhosamente: pelas 7h30m no aeroporto de lisboa, no meio de uma confusão indescritível e pouco habitual, estive 45m com a Malinha.

a beber em cada segundo da maravilhosa pessoa que é esta minha Amiga.
ofereceu-me o seu CD, em material que se toca ... :) (por cá andei à procura, mas ainda apenas encontrei em mp3).

durante uns anos os caminhos da vida mantiveram-nos em silêncio um com o outro.
quase do nada, mas certamente pela forte razão que orienta as amizades com raízes, encontrámos agenda hoje de manhã, para um reencontro, no meio do mundo.

valeu Malinha!
até breve e no portfolio das manhãs perfeitas, hoje foi uma delas.
e continua com essa força e inconformismo!

é cada vez mais necessário no desarranjo que esvoaça à nossa volta.

ab - tartaruga

domingo, 19 de setembro de 2010

Corrida Destak 2010 - 10 km (I)


era a derradeira prova que iria correr, antes da Rita nascer.
a partir daqui apenas as corridas calminhas 3x semana quando for possível, e a corrida para a maternidade quando a moça decidir que é hora :)))

era a prova na linha de cascais, onde vivi desde os 2 anos até aos 27.
onde conhecia, em determinada fase, todos os buracos na estrada marginal, todos os recantos, todos os horários de comboio, todos os “graffiti” pintados em cada um dos muros ao longo da linha de comboio.
onde conhecia o cheiro da maresia em cada uma das praias, começando na “minha”, a de s. pedro do estoril e indo por aí adiante, bafureira, avencas, parede, carcavelos, ou para o outro lado, para a baía de cascais, zarujinha, poça, tamariz, monte estoril, e as prainhas em cascais, até à dos pescadores. jogava em “casa”.
e devo dizer, que por estas e muito mais razões, senti-a como uma prova diferente.
afinal, antes de ser pai pela 1ª e pela 2ª vez nunca havia feito provas de corrida, e agora, com a minha menina quase a nascer, sinto-me muito bem, com boa saúde e preparado para ser pai-avô :))))).
esta era uma espécie de avaliação da condição física, após cerca de 10 semanas com um regime de treino suave, em jeito de plano de tartaruga. e provou ser eficaz !!!
foi uma das provas que mais prazer me deu correr; e que me correu muito bem, de início ao final. mas vamos a factos:
demorei 53m12s até cortar a meta, numa prova completamente de trás para a frente.
os anos passam e as vivências de corrida permitem-nos gerir o andamento consoante a nossa preparação.
hoje correu lindamente. nunca antes havia conseguido ultrapassar tanta gente a partir dos 5 km, fruto da boa gestão do esforço. e nas poucas subidas era ver a malta a penar já com calor e cansaço, e o “rato” do tartaruga a seguir em frente, mais fresco e animado.
sem treino específico e com a segurança das 3x semana, em média, de treinos em corrida lenta, com os “longos” ao domingo entre 1h e 1h15 ou 20m, estava bem das pernas, sem fadiga, e muito bem do cardio.
ainda pensei seguir o pacer dos 50m, mas percebi que era melhor ir na minha.
havia marcado mentalmente os 55m. correu melhor! ;)

os parciais e o split na 2ª metade comprovam-no:
5m33s; 5m34s; 5m 27s; 5m27s; 5m48s = 27m30s aos 5 km
4m56s; 5m08s; 5m40s; 4m48s; 4m48s = 25m42s nos 2ºs 5 km

adorei a prova, confirma-se tudo o que ouvi no ano passado.
o dia ajudou, estava maravilhoso, e o colorido do pelotão animou e de que maneira a marginal fechada, na faixa cascais – lisboa.
a repetir certamente para o ano, assim exista agenda.
voltarei brevemente com uma descrição do antes, durante e depois, dado que os pormenores desta manhã de domingo foram muitos e ficaram bem marcados, a cor viva e alegre, na retina e na memória dos restantes sentidos.
uma última nota para o mestre nuno k. que fez o percurso 2 vezes, entre cascais – carcavelos e depois a prova. está consistente, tão consistente que nem nos encontramos :)!
isto de se inscrever em provas como atleta individual tem que se lhe diga, tenho que convocar uma assembleia geral da equipa focatabu, para ver que sanções disciplinares lhe serão aplicadas.

até breve, com uma descrição mais pormenorizada.
ab - tartaruga

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Corrida Destak 2010 - inscrição



fonte



e "mai nada".
acabo de me inscrever na corrida do Destak do próximo domingo, 10 km, entre carcavelos e cascais.
vai ser como jogar em casa :)
ter o privilégio de correr na marginal, ao lado do mar que tantas sensações me proporcionou nos anos de crescimento.

aquele cheiro que carrego com carinho, ali das bandas de S. Pedro do Estoril e que revivi há 1 ano e meio na maratona Carlos Lopes, quando por aí passámos, eu, o mestre nuno k e o gonçalo.


vai ser divertido, o nuno também estará e ainda por cima a corrida começa pelas 9h30m, finalmente uma hora de jeito para fugir ao tempo ainda geralmente quente, nesta altura do ano.


até breve.
ab - tartaruga

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Longão :) com companhia de luxo


à chegada ao treino buda expressaa sua preocupação (1 imagem vale sempre por mil palavras, ...) com o tartaruga febril a prometer métodos de treino à Mourinho
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pelas 7h45m da manhã de domingo deu-se um regresso épico aos treinos longos.
tocou-me apadrinhar o regresso do buda aos treinos de mais de sessenta minutos :))).

parabéns buda, a equipa já estava na dúvida se a tua licença federativa seria renovada esta época, mas parece que emendaste a tempo :)
mesmo com a ronha de querer fazer perto de 40m, lá te enganei e seguimos até à hora e 3 minutos ...!

vou para velho e também sei jogar estas cartadas espertas para te fazer malhar.

foi um enorme prazer andar no jamor, canoagem e crosse, pela fresquinha, a um ritmo convidativo para a conversa e com meia dúzia de corredores, ciclistas e caminheiros nas redondezas.

a delícia do treino do treino foi plena pela presença da Margarida, uma simpatia, que correu o mesmo tempo que nós, em ritmo à la tartaruga, o que me dá esperança de que nos próximos treinos de conjunto terei alguém para os meus ritmos, o que é muito "fixe".
o buda e o foca emparelham nas rotações mais altas e eu sigo no meu passinho com uma companhia de excepção.

soube muito bem, OBRIGADO pelo bom momento e concerteza iremos repetir.

e Margarida, estás pronta para te iniciar nas lides, da prova da vasco da gama, na mini, pois quem correu hoje mais de 9 km, fará a prova com calma e com uma perna às costas.

FORÇA!

e tu buda, começa a treinar como deve ser, porque há aí uns trilhos e umas provas que apetecem.

parabéns ao nuno pela boa prestação na meia das lampas, com uma melancia no final que me deixou água na boca e uma imagem de frescura que para o ano tentarei agarrar (ainda não foi desta que lá fui, mas nunca perco a esperança).
e talvez me inscreva para o ano e faça a prova a empurrar um carrinho com uma princesa :)

entretanto há um desafio que me cheirou e que tenho debaixo de olho, muito próximo, que passa pela minha terra raiz; a ver vamos se negoceio a guarda de honra ao liquido amniótico e à barragem das águas uterinas, para fazer a prova numa horita e regressar num instante. :)

até breve.
abraço
ab - tartaruga

domingo, 12 de setembro de 2010

Inspirador - Ultra Trail

2 vídeos inspiradores.

o da north face tem um cariz comercial mas achei interessante e vale pelos cenários e pela vontade estar lá.


Ultra Trail Run by North Face



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Ultra Trail du Mont Blanc 2009

sábado, 11 de setembro de 2010

Ciclo cidadania


a exemplo e motivado pelo césar marques, um exemplo de cidadania e de respeito pelo ambiente, e um acérrimo defensor e praticante da utilização da bicicleta como meio de transporte, fiz esta semana uma 1ª experiência com o rodrigo:

fomos e regressámos de casa ao jamor, cerca de 15m, de bicicleta , para o treino, ao final do dia.

é claro que aproveitei para dar mais umas voltas e no total andei perto de 1h, entre o sobe e desce de miraflores, linda-a-velha e estádio nacional.

foi excelente, sobretudo pela liberdade que proporciona e pela sensação de independência em relação aos carros, às filas, ao tempo necessário para antecipar constrangimentos que nos impeçam de chegar a horas.

foi excelente pelo momento de cumplicidade com o meu filho adolescente, que mais dia menos dia, começará a utilizar este meio de transporte mais frequentemente.

tal como eu há 30 anos fazia entre são pedro do estoril e estoril, quando ia treinar natação, ou quando durante todo o dia andava com os meus amigos a brincar e a desfrutar do natural facto de ser criança.

como constrangimentos:
- a ausência de espaços próprios na freguesia de linda a velha - ciclo via destinados a ciclistas e / ou peões
- o trânsito intenso em final de tarde, com o fumo dos escapes a entrar directamente nas narinas
- o perigo que se torna circular entre muitos carros, numa localidade "fechada", por vezes com pouca visibilidade entre ruas e nos cruzamentos, devido aos prédios e ao intenso tráfego.

resultado: valeu muito a pena!
a repetir ... espero que cada vez mais frequentemente.
e já agora vejam o extraordinário vídeo que o césar colocou no seu blogue.

é copenhaga, podia ser malmoe, ou outra cidade desenvolvida no mundo.e os americanos, sempre atentos, e que mais do reinventar a roda, querem é aproveitar a roda e as rodas para irem sempre à frente, lá estão a aprender.

abraço

ab - tartaruga

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alhandra - treino domingueiro


domingo, 11h, alhandra, zona ribeirinha.
o rodrigo foi dar uma força à equipa. eu tinha um treino para fazer. a ciclo via entre alhandra e vila franca está apetecível. o calor era intenso, cerca de 28 graus. mas à medida que mais sabemos do prejuízo de correr com calor tórrido, mais erros cometo. é que para aproveitar todas as ocasiões e não desperdiçar qualquer pedaço de tempo, tenho que balancear entre o útil, o agradável e o sensato. mas lá segui, ciente do risco e do prejuízo.
comecei em direcção à fábrica da cimpor em alhandra. a prova de canoagem começava e o colorido dos kayaks, dos coletes e das pagaias animava o passeio marítimo. o sol mimoseava os canoístas com a alta temperatura e com um rio calmo, apesar das correntes serem sempre traiçoeiras e fortes nesta zona. na praceta do restaurante “voltar ao cais”, denominada “avenida baptista pereira” voltei, para rumar a vila franca de xira. encontrei de imediato a minha colega sénia, que com o marido e filhote passeavam e desfrutavam da belíssima manhã. passando pela equipa de kayak acenei e desejei boa sorte a quem por ali andava.
alhandra é uma daquelas vilas onde respiramos o tema da pesca e os rituais de antigamente, onde os homens jogavam cartas no dia de descanso da faina, as mulheres punham a conversa em dia, às portas, no intervalo de todas as tarefas diárias que nunca abrandam, nem no dia de descanso.
velhos armazéns dão abrigo a barcos algo degradados, ao espaço para o sporting clube de alhandra – secção de canoagem e ao pó e humidade dos que perderam irremediavelmente os donos, o interesse de investidores e os resquícios da actividade económica que animava alhandra há algumas décadas.
hoje assemelha-se a uma vila de dormitórios em busca de uma identidade que lhe escapa nesta transição louca entre as rotinas artesanais, a indústria que tenta sobreviver e o corre-corre para lisboa, de quem trabalha nos serviços – um sector tão amplo que até tenho por vezes dificuldades em explicá-lo aos meus filhos, pela sua intangibilidade e ausência de “produto” palpável …
alguns edifícios novos, que albergam iniciativas culturais e despotivas tentam sacudir as teias de aranha do esquecimento a que a vila foi devotada nos últimos anos.

a ciclo via é um espanto. arranjada, com cheiro a novo. passei pela piscina “baptista pereira”, uma homenagem ao homem que também deu nome e glória à terra de alhandra, com os seus feitos na natação de águas abertas, especialmente com as suas conquistas nas travessias do canal da mancha. logo a seguir à piscina, surge uma curva onde está instalado um mini circuito de manutenção, semelhante ao que existe no jamor, na zona da canoagem. muita gente circulava a essa hora: uns a passar pelas estações desse circuito, outros de bicicleta, outros a pé, quase todos em família.

o rio, mesmo ao lado, corria imune e surdo a esta actividade pacata e domingueira. os atletas da prova de maratona que tinham um circuito mais longo, tentavam aproveita da melhor forma as correntes, já que a viragem era perto de vila franca. do outro lado da margem a lezíria, imponente, recebia o sol a pique e vergava-se em toda a sua robustez perante esse “agressor” que mais do que inimigo, é o aliado que lhe dá a força e a imortalidade.
seguindo à torreira, rapidamente se chega a uma mini estação de comboios, um apeadeiro, onde apenas existe uma bilheteira automática, mais um sinal de que o olhar e as mãos humanas estão arredados do contacto pessoal para tarefas menos, menos rendíveis. pessoalmente, já me aconteceu precisar de uma informação em estações de comboio ou metro e não ter uma voz a quem me dirigir, pois quem está par anos servir é a máquina. sinais da revolução da era da informação. mais eficiência, menos troca de afectos e emoções.
nessa zona, ainda, uma placa com informação sobre o tipo de aves que abundam nesta zona do estuário do tejo. informação simples, clara, bem conseguida para quem anda com as crianças a passear, e pode aprender e ajudar a aprender.
em simultâneo com os comboios que passavam, para lisboa e rumo a norte, chegava à zona da praça de toiros – palha blanco, onde há pouco mais de 1 ano tivemos um momento único de convívio e amizade com o nosso querido amigo a. luís, o melhor atleta da zona da lezíria, que não pôde vir treinar comigo porque lhe liguei em cima da hora. talvez tenha sido o meu receio de levar um bigode e de desidratar para o acompanhar no seu passo célere e decidido :).

rapidamente cheguei ao final da ciclo via, à fábrica de descasque de arroz, abandonada e com os cartazes camarários da confirmação do perigo de aí circular. pela informação pesquisada percebo que a câmara municipal de vila franca de xira tem um projecto para essa zona. assim aconteça, pois sendo uma zona nobre, terá tudo a ganhar com a sua revitalização.



voltei e em tronco nú, a assar num espeto voluntário, regressei a alhandra.
continuei a cruzar-me com muitas pessoas de bicicleta e a caminhar. as fontes de água estavam secas – um aspecto a melhorar, talvez pela câmara municipal. à minha direita erguia-se o cemitério de vila franca de xira. algo de indescritível, pois já há muito deve ter passado o seu prazo de validade. claramente para além das respostas possíveis à “procura” o cemitério foi crescendo encosta acima e hoje ocupa um espaço talvez escusado naquela zona quase central e ribeirinha de vila franca. terá já alguém pensado em construir um novo cemitério? é que não me impressionando por aí além esse facto, não me parece agradável para quem passeia e desfruta do lazer desta pacata vila, ou para quem vive ali mesmo ao lado, ter que coabitar com a morte, pelo menos com a proximidade de comensais à mesma mesa.
mas talvez esteja a ser exagerado, e nas tradições da terra encontremos uma razão para esta continuidade.
mais à frente as instalações da marinha – creio – onde os oficiais faziam parte da sua recruta e treino há uns anos. tem também um aspecto abandonado, como algumas das infra-estruturas em redor.
o regresso foi “quente”, pelo mesmo caminho. chegado ao fim da linha, ainda andei pelas ruas do bombeiros de alhandra e cheguei à rotunda da cimpor, antes de voltar e terminar junto ao cais, ao coreto e à prova de canoagem. tinham-se passado 1 hora e três minutos. o treino era para ser um pouco mais extenso, mas … não deu! o calor era muito. foi o possível, mas soube muito bem. sobretudo treinar numa zona pouco habitual, junto à água e com tanta história para ver de perto.
nas mesas junto ao rio, abrigados pelas palas providencias, os “velhos” continuavam a sua sueca domingueira, refrescados pela “mines” e pela nostalgia dos tempos em que os barcos mandavam na economia da terra.
ab - tartaruga

domingo, 5 de setembro de 2010

O treino e o Hospital Prisão

ontem inciei o treino pelas 10h no jamor.
o rodrigo tinha treino de kayak e eu, sem percurso definido, comecei.
apeteceu-me, devido ao calor, seguir para junto do rio.
assim cheguei rapidamente ao passeio marítimo da cruz quebrada, e segui na direcção de caxias.
continuei no final, pelo passeio da marginal e quando chego a caxias, num impulso, passei para o lado terra. fui seguindo pela estrada antiga, que nos conduz ao hospital-prisão de caxias, o hospital prisional de são joão de deus.

para além da quantidade de casas e "solares" que aí existem e que nos passam despercebidos quando seguimos de carro, a estrada tem arvoredo com sombra, o que deu um jeitão com a soalheira sobre a cabeça.

estava a torrar, em tronco nú, com o suor a escorrer por todos os poros (digo adoro a sensação, é do mais libertador e desintoxicador que existe) e a aproveitar o ainda remanescente bronzeado de férias para perpetuar a cor saudável :)

após uma das curvas deparo-me com esta imagem: o hospital prisional.


um edíficio que faz parte da minha infância, pois quando por ali passava de carro com o meu pai, a prisão de caxias era algo monumental para um miúdo, que tentava imaginar o mundo por detrás dos altos muros.
um edifício que antes havia também albergado os resistentes ao antigo regime, os Homens e Mulheres que por expressarem as suas ideias e ideais eram encarcerados.
hoje, passados 30 e muitos anos, ainda sinto a história agarrada ao hospital prisão.

e ontem confirmei que regressamos sempre, mais tarde ou mais cedo, aos locais que nos marcaram as memórias de infância.
do treino há a dizer que correu lindamente, muito suave, com uma sensação de liberdade e controlo totais. a mata do jamor aquecia, o solo queimava, os ramos, erva rasteira e caruma libertavam o odor quente da terra castigava pelo verão a pique.

no total foi 1 hora de deleite.

até breve
bom fim de semana e hoje há mais corrida, talvez em alhandra, verei daqui a pouco.

ab - tartaruga

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ainda Monsanto

perguntaram-me se os trilhos de monsanto foram duros.
não! este ano não!
como o mestre k referiu, conhecendo o percurso, ajustando a caminhada nas zonas certas, deu para fazer uma boa prova, sem stresses.
o calor era muito, mas suportou-se. a chegada foi feita ao "sprint" :) com o lendário mayer, como se vê nas fotos do post anterior.

e depois da trilhada em monsanto, bom, bom, foi também o treino de hoje, 45m ao final da tarde, no jamor, com uma temperatura amena, um ritmo leve e vários pisos - terra batida, relva sintética, asfalto, trilho, enfim, polivalência na passada, e bem estar no final.

tá-se muito bem, na melhor forma de sempre em corrida vagarosa :)

e a próxima prova? tenho que encontrar uma entre os 10 e os 15 km, mas aqui perto, não vão as águas rebentar ...

abraço
bom fim de semana de corridas.

ab - tartaruga