quarta-feira, 30 de novembro de 2011
12 km trilhos castelo de palmela – forte de são filipe (setúbal)
nota: fotografias na ordem inversa, do final para o início
assim foi: de um convite improvável a meio da semana, eis-me, acompanhado do rodrigo e de mais cerca de 40 caminheiros, numa aventura pausada, suave, num dia magnífico. a caminhada foi organizada pelo clube de montanhismo da arrábida.
foi altamente motivadora a experiência. partimos do castelo de palmela, após a concentração em setúbal na avenida luísa tody e do transfer por autocarro. estava frio, mas rapidamente deu para aquecer.
primeiros quilómetros sempre a descer, com uma magnífica vista. começam as subidas e eis-nos numa zona que me foi familiar – vale de barris, recordações dos trilhos de 30 e 20 km de há 2 anos. as experiências agradáveis nunca se esquecem. lá em baixo uma série de corredores davam azo à vertigem corredora. soube agora no blogue da ana pereira que era o grande prémio da arrábida organizado pelas lebres do sado. a caminhada prosseguia com as pausas para ingerir líquidos e sólidos.
o rodrigo queixava-se do baixo ritmo :). eu ia desfrutando da paisagem e comparando estes trilhos com os trilhos a correr. com menos adrenalina, mas com mais tempo para realmente desfrutar da paisagem e do momento. as pernas iam começando a pesar, mas o cardio estava óptimo e eis-nos, ao fim de quase 3h e meia chegados ao forte de são filipe.
como não conhecíamos, lá fomos visitar o forte, com a pousada integrada. é algo de majestoso, como as fotos podem comprovar muito mais do que eu. e o estuário do sado, em todo o seu esplendor, lá em baixo, mostrando que o dia era efectivamente todo belo. uma excelente jornada, a companhia do meu filho varão, algo insubstituível, muita aprendizagem, quer no que toca a uma nova abordagem ao exercício, quer relativamente à serra da arrábida, palmela, setúbal e arredores, quer actualmente, quer sobre a história.
até breve, um abraço e continuação de bom “movimento”,
antónio
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
60 minutos
mas actualmente significa ... treino longo de domingo :).
já em 2 domingos seguidos foi possível realizar 60 minutos sempre a correr.
para já e sem objectivos definidos para participar em provas, não andarei com longos muito mais longos o que os 60 minutos.
mas sabe sempre bem, após um ano de "envelhecimento" atlético, ultrapassar estas pequenas barreiras.
até breve.
abraço
antónio
domingo, 6 de novembro de 2011
Por vezes acontece
ontem
por entre uma bátega de água,
a descida até algés para ver uma estação robotizada por máquinas de acesso às plataformas,
um passeio entre algés mar e a cruz quebrada,
a subida para o regresso a casa pelas instalações da grundig e magnificas vivendas e moradias dessa zona da cruz quebrada e algés de cima,
a magnífica vista no alto de santa catarina sobre o tejo, a foz e o mar,
passaram cerca de 50 minutos.
aí apetecia mesmo continuar, mas o bom senso lá me segredou que era melhor fechar a corrida e regressar caminhando.
assim o fiz, e como calculei bastante mal o momento do regresso a correr, ainda tive uns bons 15 minutos a andar, que souberam que nem ginjas.
hoje há mais, e … keep going! já se vai sentindo menos dor e melhor respiração nas subidas!!!
bom fim de semana em movimento.
antónio
domingo, 30 de outubro de 2011
1 hora extra
o tempo estava fresco mas muito agradável, o sol dava alento, as folhas no seu amarelo torrado esverdeado mostravam o porquê da beleza da vida.
a pequena subida inicial sem grande custo permitiu aquecer e chegar à carreira de tiro em passo brando mas confortável. pouca gente nas ruas, poucos carros ainda, um início de manhã tranquilo e muito reconfortante.
alguns seniores faziam já elíptica nas redondezas, cheios do fulgor de quem sabe melhor do que ninguém que “parar é morrer”.
aos 25 minutos decidi regressar, as pernas e sobretudo o joelho esquerdo já acusavam um pouco o esforço (3 corridas em uma semana ao fim de 1 ano pesam nas dobradiças).
pesavam toneladas as pernas e custou alguma dor(zita) chegar cá acima ao solplay.
ofegante, consegui nunca parar de correr e após a reentrada na zona antiga de linda-a-velha, senti-me novamente bem e o prazer para a parte final do treino suplantou o cansaço.
terminei em excelente estilo (presunção e água benta …:)), muito solto à porta de casa.
não consegui fazer o treino de sábado como desejava, mas para o regresso estamos falados, para a semana há mais – objectivo: pelo menos 3 treinos.
até breve e bom exercício.
antónio
sábado, 29 de outubro de 2011
Crise?
um ano de paragem, uma recente ida à decathlon e a perplexidade:
- uns ténis asics gel kayano custam 170 euros?
vivemos afinal em que país?
naquele onde só podemos consumir em época de saldos, possivelmente.
e mesmo assim, com vários algoritmos de apoio à tomada de decisão pelo meio.
não admira que os índices de consumo estejam a cair todos os dias.
e que qualquer dia corramos todos descalços, como o lendário Bikila. a bem do prazer de correr.
previsão para o fim de semana: 2 treinos. vamos ver se dá!
abraço,
antónio
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Os elementos
para não me esquecer de que isto das corridas não é para meninos.
aventurei-me a essa hora para começar bem o dia. aqui pela zona, fui seguindo até ao alto de algés, onde ainda não se avistava o tejo, apenas luzes numa e noutra margem.
a subida dos bombeiros até à zona do solplay devolveu-me aquele sofrimento que nos impele a prosseguir, como em todos os desafios em que somos mais teimosos do que os obstáculos. cansado lá em cima, retornei a casa, pelo meio de linda-a-velha, ainda sem muitos carros a circular a essa hora.
ia-me cruzando com algumas pessoas, possivelmente a caminho do trabalho, e pensando no felizardo que sou, poder dispor deste tempo para correr, em vez de ter que sair mais cedo para pegar ao trabalho, muitas vezes até fora da zona de lisboa.
o treino terminou com 45 minutos, respeitando os 10% de incremento face ao 1º de domingo. custou um pouco mais hoje, com mais subidas, a uma hora mais madrugadora com as pernas a ressentirem-se ligeiramente. mas a boa sensação de ter terminado e seguido para o duche retemperador, inclusive com água fria nas pernocas é algo intemporal.
2 treinos and counting!!!
abraço
até breve
antónio
domingo, 23 de outubro de 2011
Regresso à corrida
escolhi o dia de hoje porque tinha que ser.
escolhi as raízes para o que tinha que ser.
tive a companhia do rodrigo. fantástico. quase 14 anos e já tão crescido; uma companhia plena na corrida.
já não corria verdadeiramente há mais de 1 ano. o polar assinalava um registo de 11-02-2011, de 54 minutos, sem mais. uma caminhada talvez e a partir daí deixei inclusive de levar o relógio.
hoje emocionei-me ao tirar a camisola, os calções e as meias da gaveta. a sério! que bom regressar.
e teve que ser hoje, obriguei-me, porque há sempre desculpas, mas hoje não! estava precisado. foi um ano intenso, sem correr, o nascimento da rita, os primeiros 6 meses de reestruturação das rotinas, a mudança de trabalho em dezembro, a doença prolongada do meu sogro desde março, o seu falecimento há 3 semanas, a nova reestruturação da estrutura familiar (um agregado familiar de 6 pessoas ??? quem diria? eu não, há uns tempos, mas cá vamos nós …) …
saímos da casa paterna e fomos junto ao mar até são joão do estoril. o mar rebelde, a pedra do sal imponente, o ar puro do mar e da manhã a revigorar a mente.
o cardio estava bem, íamos conversando amenamente, apenas sentia as articulações nas pernas e nas virilhas, uma espécie de queixa de desenferrujamento, pois há muito que não estavam habituados a tais façanhas.
em são joão decidi entrar para a parte “terra” e mostrar ao rodrigo o liceu onde fiz do 7º ao 12º ano, a praceta, as papelarias bonanza e ricco, o quiosque dos croissants com creme branco, as torres do mar antes tão altas, a escola primária da 2ª à 4ª classe, a 1ª praceta onde habitámos até aos meus 11 anos, onde ainda tenho os meus melhores amigos e família.
descemos para são pedro do estoril, pelas ruas/estradas desertas aquela hora, as vivendas imponentes, cheias de história, desde o antigo regime, ao pós 25 de abril com vários saques, permanecendo belas e sossegadas, como as árvores seculares.
mais outra escola primária, desta feita aquela onde fiz a 1ª classe, uma daquelas de arquitectura do antigo regime, agora a ser restaurada.
a 5 minutos do final do treino, na estação de são pedro, várias camisolas brancas preparavam-se para apanhar o comboio rumo à corrida do tejo. hoje nem senti vontade, apesar dos protestos juvenis, de quem queria ter participado.
hoje, a manhã era de regresso, com tudo o que os regressos têm de mágico e de promissor.
fechámos o treino à porta de casa ds meus pais, a final do rugby a começar, o dia a aquecer ligeiramente, os comboios a transportar corredores. sentia ligeiramente as pernas, nada de especial. sentia sobretudo a magia de ter voltado a correr. como quem, em pequenino, sente aquela liberdade de andar na rua, sem ninguém a controlar, e sabe que a estrada é infinita.
abraço, até breve
antónio
ps – a final do mundial de rugby foi um tempo bem entregue, vibrado em conjunto com os meus filhos rapazes e com os meus pais. a rita e a mãe brincavam a outros jogos a essa hora em casa, o rugby ainda não é para princesas de 1 ano, em meu entender :).
domingo, 28 de agosto de 2011
Um pézinho de dança
todavia, em período de férias, a frequência foi diária, sempre entre os 45m e a hora de caminhada. muito agradável, por todas as razões.
signifca então que, actualmente, caminho razoavelmente, com técnica e com a resistência possível para dar caminhadas até 1 hora. estou na zona de conforto.
e como é habitual, é nesta zona que começamos a querer sair e dar saltos maiores. já fui atleta quase profissional, depois sedentário extremo, depois ainda, praticante de futeboladas e basquetebol com amigos, depois experimentador da corrida, depois corredor amador mais a sério, finalmente maratonista. até chegar de novo a um sedentarismo timidamente activo.
e aqui estou, no ponto de mais um recomeço.
comecei a correr precisamente há 8 anos. foi em finais de agosto, dias após um regresso de férias. a história foi contada em posts anteriores neste blogue (tão anteriores que já nem os descubro).
mas eis-me de regresso ao ponto inicial. sensivelmente com o mesmo peso, 71 kg, o que é notável, pois do caminho ficou a aprendizagem e a capacidade para saber dosear o prazer com o abuso, mantendo um nível saudável de peso para a minha constituição física (refiro o peso porque é um indicador importante do nível de qualidade de vida com que estamos em determinado momento).
e toda esta prosa porquê? porque regressado ao ponto zero, eis que a corrida me convidou hoje para um pézinho de dança. já não sei correr como há 8 meses, a técnica também se perde por falta de uso, mas ainda assim, num pedaço de asfalto, a empurrar o carrinho da Rita e ciente do seu sono profundo, ensaiei uns metros de trote.
foi uma nova descoberta, passo a passo, que me devolveu a vontade do regresso e de tentar reorganizar a agenda para o efeito.
percebi que ir a caminhar ou a trote, se for em asfalto, não causa qualquer incómodo ou impacto na Rita, pois o terreno é nivelado. está identificada mais uma oportunidade.
foi apenas um instante. mas quem sabe, aquele instante para retomar algo mais contínuo e que tanto prazer me dá.
abraço, boas corridas, caminhadas, bom fim de semana
antónio
terça-feira, 19 de julho de 2011
Gatinhando … ou como se vence o medo!
Daquele tipo de momentos que só temos com as crianças e que nos ensinam tudo.
Eles trazem tudo perfeitinho, efectivamente. E são momentos a que por vezes não conseguimos assistir porque acontecem no infantário ou quando não estamos presentes.
No sábado ainda gatinhava apenas para trás.
Após alguns dias de hesitações, eis que nesse dia se fez o clique e conseguiu avançar; espantada, sentou-se novamente e passado um momento voltou à carga. Mais uns metros e a realidade era inequívoca: já gatinhava e agora apenas para frente, pois deixara de fazer sentido andar para trás.
Vencidos os medos ninguém a pára.
Agarrada às portas, aos móveis, aos sofás, vai experimentando, sempre com o receio inicial, que rapidamente é vencido: ou pela queda, ou pela conquista.
Experimentando, afinal a melhor e única forma correcta de aprender.
Todos passámos e continuamos a passar pelo mesmo processo. Mas infelizmente somos mais renitentes em deixar-nos cair para voltar a erguer.
Aquela corrida, aquela maratona, aquele quilo a mais, aquele passo para iniciar a mudança que sabemos necessária para atingir os nossos sonhos, aquele …, aquela …!
Afinal é tão simples. Olhando a Rita percebemos que somos movimento, somos medo, somos mudança e apenas nos resta gatinhar … para a frente; demorando mais ou menos tempo, mas só nos resta ir para a frente, está-nos nos genes.
Ao retomar a consciência deste pequeno facto, talvez nos ajudemos a conquistar terreno à nossa zona de conforto.
Ou como disse Bjorn Borg numa entrevista ao expresso igualmente no passado sábado:
“quem tem medo de perder nunca conseguirá ganhar”!
Abraço
António
terça-feira, 28 de junho de 2011
Maratona
tomar conta dos mais pequenos e dos mais velhos.
o ciclo que se fecha mesmo debaixo do nosso nariz. a linha tão ténue, sempre, em todas a horas.
esta idade, talvez a meia idade, pelo menos, aquela em que temos que crescer à pressa, pois todos dependem de nós!
agenda curta, um dia, depois da sabática, voltarei a correr!
pelo meio algumas caminhadas, agora com uma companhia nova, uma namoradita chamada Rita, 8 meses e meio, passo nem apressado, nem lento, apenas ... ao ritmo dela.
paragens obrigatórias, biberão de água, fralda a tapar o sol, fralda a limpar o suor, bidu bidu, as patetices tipicas de um pai babado, o reviver de há 11 anos atrás, onde os bébes eram diferentes, ou talvez nós fossemos diferentes porque os bébes são intemporais, apenas têm canal baby tv hoje em dia aos 8 meses e meio, quando os bébes de há 11 anos não tinham.
de resto são iguais os bébes, uma luz tão intensa que nos cega de alegria em todas as manhãs. ps bébes são intemporais, únicos, mas afinal, provocadores do mesmo impacto.
voltarei a correr, o lombo anda a penar, todo partido, mas certamente reviverá a alegria de correr, bem devagar, quase a caminhar, mas lá estará para aguentar este esqueleto.
forte abraço, até breve
antónio
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Corrida novas oportunidades
as tendas e o colorido nas camisolas, mais o dia radioso, anunciavam uma manhã muito bem passada.
os atletas mais madrugadores aqueciam, uns mais velozes, outros mais comedidos.
eu ia ciculando, devagar, bebendo todo o envolvimento, as tendas brancas a lembrar a apertada logística de todos os organizadores, de todas as provas.
primeiro no sentido cascais-lisboa e depois no sentido inverso, cruzei-me com vários atletas, todos eles com aquele brilho nos olhos de quem vai desfrutar de 2 horas de completa liberdade e abstracção, face ao estado do país, da política, do mundo, dos abusos de poder, do poder dos abusos, enfim ...!
sentia a vertigem de querer participar, mesmo sabendo que não estava, que não estou preparado, depois de 4 meses a fazer séries cá em casa, entre o quarto e a cozinha.
sentia a vertigem de poder novamente partir rumo a uma meta, com um caminho de puro prazer a medear o acto de avançar ao tiro de partida, com o acto de chegar, suado, limpo, cansado, feliz, a uma meta onde quase todos já teriam chegado.
não sabia a distância da corrida, mas não tinha problema. ela lá se faria concerteza.
subitamente o sinal virou verde e tive que avançar com o veículo.
o andré tinha ensaio para o concerto de violas d'arco que iriam dar em conjunto com a metropolitana de lisboa, daí a 10 minutos.
o rodrigo tinha treino, daí a 30 minutos no jamor e iria apanhá-lo em casa.
a rita estava com a mãe na urgência pediátrica do s. francisco xavier para onde me dirigiria após ter feito estas "entregas", de forma a estar presente em mais uma das pequenas mazelas dos 7 meses de idade.
a corrida das novas oportunidades deverá ter sido bem melhor do que o aproveitamento que uns e outros fazem do programa com fins puramente eleitoralistas.
pela cara dos candidatos a terminar a prova, prometia.
eu lá vivi a minha corrida, de forma diferente, mas elucidativa de que continua cá dentro esta paixão.
e que um dia voltarei a fazer uma corrida, vestida ou não de novas oportunidades, mas pelo menos, sentida com a certeza de que valerá sempre a pena.
e não esqueço esta memória fisica do que é sentirmo-nos livres quando preparamos a partida.
uma qualquer, afinal.
abraço e até breve
antónio
sábado, 30 de abril de 2011
A bicha
muita martelada, muita pata arrancada à dentada.
3 Amigos, 1 senhora sapateira, umas horas de cumplicidade, umas refrescantes imperiais.
também é desta massa que a vida é feita.
enquanto não se regressa aos treinos ... petisca-se.
abraço
ab
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Falando de utilidades
pordata.
podemos ver, sem demagogias e adulterações, o quão evoluímos nas últimas 5 décadas.
se há lugar onde podemos procurar alguma esperança, este é um deles.
ab
terça-feira, 26 de abril de 2011
Treino de séries
- tornei-me um especialista!
corro pouco actualmente, mas tenho feito excelentes séries com altíssimos níveis de intensidade atlética:
- a meio da noite para aquecer o biberon intercalar (por 2 ou 3 vezes, tal era a intensidade da série, consegui adormecer no intervalo, em pé e sentado :), o que traduz um domínio total dos fundamentos do treino: intensidade e retorno à calma, conjuntamente com um bom período de repouso);
- ao final do dia para abraçar a minha princesa (e claro, os princípes e a raínha).
Com estas séries, a próxima maratona será um sucesso garantido ...
é que já ando a pensar nela, apesar de só fazer séries e de a resitência estar a zeros.
mas lá chegaremos.
abraço
ab
sábado, 23 de abril de 2011
as (grandes) vidas e os (pequenos-grandes) livros
- 2 ou 3 personagens da (pequena) política que quando abrem a boca deviam tê-la fechada;
- dos que se queixam de tudo mas não fazem nada para alterar a sua situação e talvez ainda estejam a gozar umas óptiomas férias a crédito, e depois logo se vê quando, como, e se será possível pagar;
- dos que vivem literalmente do esforço de outros há décadas, seja porque se arrastam ao serviço do "Estado" e depois ficam atónitos e a tremer com a possibilidade de ficar sem subsidio de férias ou de natal, seja porque tendo ficado em situação de desemprego preferem encostar-se a procurar activamente formas de contribuir, trabalhando;
- muitos outros exemplos que cad aum de nós conhece bem ...
votos de óptima páscoa, e movimento, muito movimento!
abraço
ab
segunda-feira, 21 de março de 2011
4 anos
domingo, 20 de março de 2011
Acessibilidade
- no elevador do prédio apenas cabe um de nós com o carrinho; quem tem gémeos, bem os pode mandar para casa em elevadores separados :(
- nos passeios é um desastre, carros estacionados de todas as formas e feitios, ninguém se preocupa minimamente. e quando chamamos a atenção, somos quase olhados como alienígenas, "que chatos existem neste mundo que não têm nada mais do que fazer senão trazer à luz do dia a falta de educação e civismo". talvez estejamos em vias de extinção!;
- passadeiras: carros estacionados que as entopem, acessos a rampas para deficientes nos prédios, ao lado de escadas, tapados por viaturas de vários calibres;
- no complexo desportivo do jamor, excelente, como aqui o referi várias vezes, para a prática de muitas formas de exercício, deparei-me ultimamente com algumas barreiras: ir com o carro de bébe para um passeio e caminhada não é assim tão fácil e ficamos restringidos quase à ... estrada, pois passeios nem tentá-los, poucas rampas, calçada Portuguesa - linda, linda, mas altamente disfuncional, caminhos de terra batida com pequenos carreiros regulares de pedras da calçadas, para enfeitar ... enfim, a lista é variada, fica uma pequena amostra;
- mas podia não me resignar e diria: vou usar a estrada, junto aos passeios, mas no alcatrão. mas ... até aí o estacionamento em 2ª fila muitas vezes impede a circulação, a não ser no meio da estrada. um dia destes no código da estrada poderão passar a circular carrinhos de bebé, com baterias elétricas, quem sabe???
como não gosto de criticar por criticar, aqui ficam algumas sugestões:
- no sistema de ensino, disciplina obrigatória sobre acessibilidade e cidadania (não a inconsequente área projecto ou outras que têm tido boas intenções mas escassos resultados, ao longo dos anos), com visitas e apoio voluntário a escolas de educação especial e a hospitais como alcoitão, para todos os anos do 1º, 2º e 3º ciclos;
- acabar com a calçada portuguesa em passeios novos, ou adoptá-la de forma a não impedir a acessibilidade e circulação;
- introduzir faixas de asfalto tipo ciclo via, nos passeios que existem com calçada portuguesa, para deficientes, idosos, pais com crianças em carrinhos de bebé, etc., poderem circular sem risco;
- bloqueamento, multa e inibição de conduzir durante 1 ano, para quem estacione em passeios e em locais que impeçam a acessibilidade de cidadãos com necessidades especiais (mas mesmo à séria, ou será que à séria não existe cá, e andamos todos a brincar aos país da democracia mas afinal ... só persiste no papel 37 anos depois?);
- relativamene ao estado e às obrigações legais que o próprio estado não cumpre ... aí tenho mesmo dificuldade, pois o estado não se multa a si próprio e se quem detém o poder não intervem, é mais dificil fazê-lo por esta via.
como não havemos nós de estar, como país, no estado em que estamos, quando o básico, o respeito, a cidadania, a educação, não têm suporte de quem deviam e não grassam por aí?
é que daqui decorre tudo: a (falta de) produtividade, os compadrios, os esquemas, as fraudes, o desesnrasca, a dívida externa, o queixume, a subsídio dependência, a falta de noção de que o respeito pelo colectivo é algo básico, primário e só se consegue respeitando regras - afinal foram feitas para o bem estar de todos (nunca vi nenhuma anarquia resultar, mas se exisitir contem-me por favor).
abraço e até breve, num qualquer passeio próximo.
AB - Tartaruga
quarta-feira, 2 de março de 2011
BRM 200 Tejo - Sorraia - Tejo
foi um dia de aprendizagem intensa. pouco ou nada sei deste mundo dos eventos ciclisticos. este em particular seduz-me pelo seu carácter não competitivo.
os factos que mais me marcaram, apesar de apenas ter participado na ajuda à organização (quem sabe um destes dias não me faço à estrada para um BRM???):
- o muito que aprendi, de uma actividade que desconheço por completo e que gostarei de experimentar um dia (extensível ao rodrigo, que me acompanhou na parte da tarde e que estava deliciado com vários pormenores desde o equipamento, à motivação dos participantes, e ao bom estado físico com que chegavam após 200 km);
- o verdadeiro espírito que interessa, não competitivo e que me seduz, tal como nas corridas de tartaruga que realizo. cada participante estava ali apenas para desfrutar de 1 dia pleno de quilómetros e bonitas paisagens, com o tempo a ajudar (o dia esteve maravilhoso) e para testar o que bem entendesse, desde a força mental, ao nível de performance física, à motivação face à duração do desafio, à atitude, …;
- os requisitos organizativos, complexos, que penas se tornaram simples pela capacidade organizativa da direcção dos randonneurs portugal;
- a importância de um 1º evento, para aprender, marcar os aspectos fulcrais e registar as lições aprendidas.
venha o próximo, que será no dia 19 de março, o brm 300, montados e planícies.
abraço
ab - tartaruga
sábado, 19 de fevereiro de 2011
O 1º dos Brevets Randonneurs Mondiaux em PT
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
De pequenino ...
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Livro
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Ser Benfiquista
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Alta médica
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Fisioterapia - uma realidade interessante
sábado, 1 de janeiro de 2011
1ª maravilha do ano
fonte
dia 1 de janeiro de 2011, 8 am.
1º carro a estacionar no parque da canoagem no jamor. ninguém.
o dia ameno, nada de chuva, cinzento mas a prometer abertas.
havia combinado uma caminhada para início de ano com companhia suprema.
a "dd" (lê-se em inglês :)))
após o biberão das 6am, estava pronto para a boa caminhada.
passados uns minutos ei-la igualmente pronta para um início de novo ano dinâmico.
começámos, e durante 1 hora e 12 minutos andámos sem dar conta do tempo, em amena cavaqueira, como se o dia 1 de janeiro tivesse sido feito para ser começado assim!
a desejar bom ano a todos com quem nos cruzávamos, sorrisos felizes, a esperança é sempre esperança e nada como um novo ano bem começado.
supremo começo. no final as despedidas e a vontade de mais encontros com a malta da caminhada. em 2011 será certamente uma realidade.
o sol anunciava-se e pouco depois, a meio da manhã, aparecia.
que belo 1º dia do ano! que bela forma de começar.
chegado a casa e após o banho da rita, as brincadeiras com o rodrigo e com o andré, e os preparativos para almoço e jantar em família, ainda tempo para os exercícios que aprendi na fisioterapia e que servem de fortalecimento abdominal, fortalecimento e alongamento lombar.
tão fáceis de "utilizar". tão à mão para "sempre". voltarei a este tema.
até lá um EXCELENTE 2011, com muito movimento e saúde, com vontade e projectos, com (*):
I novação
M estria
A utenticidade
G arra
E tica
abraço a todos
antónio - tartaruga (cada vez mais e cada vez mais feliz por ser assim tartaruga)
(*)
Robin Sharma - O Líder Sem Título, 2010, Lua de Papel, Alfragide