domingo, 21 de março de 2010

31 (ou ... outro lado de uma meia maratona)

era uma vez um dia perfeito.

começou com uma corrida de 1h30m.
o maravilhoso sol, o nosso sol, a luz tão portuguesa, tão limpa, brindou-nos desde logo de manhã. saído de casa rumei ao estádio nacional. muito devagar, de forma a contrariar o que é habitual nos meus ritmos :)), cheguei à zona da canoagem e por aí circulei durante uns minutos.
o sol ia aquecendo e já suava bastante quando ouvi os apitos da polícia a desviar o trânsito.

a marginal estava cortada devido à meia maratona, e … havia algo mais apetecível do que dispor desse liberdade no treino?

rapidamente me encontrei no trajecto da maratona carlos lopes do ano passado (a propósito o nk enviou-me um mail a informar que a prova não se realiza este ano, por falta de condições. eu ouso acrescentar, por falta de planeamento e deficiente gestão do evento). relembrei os bons momentos passados com o nk e com o gonçalo.

em direcção a algés observava as casas junto à marginal, no dafundo. algumas à venda, casas antigas, prédios degradados, uma zona onde ao atravessar da rua se fazia praia há umas décadas. actualmente, os carros invadem os passeios, a praia já não é praia, é areia com muito lixo e entulho acumulados. ainda assim, escondido no meio da vegetação protectora, encontra-se um conjunto de moradias e vivendas que mantém inalterável um certo porte de uma certa época, bem menos poluída.

já com o pórtico da partida à vista começam a surgir os primeiros atletas em cadeira de rodas no seu aquecimento. mais uns metros e o contingente africano, eles e elas, trotavam também para o seu aquecimento. e os restantes, de seguida, mais estrangeiros e os atletas nacionais.
a fernanda ribeiro sorria à passagem de um amador :) lento.
desejei-lhe boa prova e recebi um agradecimento simpático de uma campeã olímpica.

no regresso, cruzei-me novamente com todos e já se sentia no ar a adrenalina e a concentração que antecedem os grandes momentos.
desde já parabéns à organização pelo 20º aniversário da prova e pela cereja no topo do bolo com o recorde mundial da distância.
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já chegado a casa fui desafiado e deleitei-me com 2 horas de pingue-pongue ao ar livre, nas proximidades da nossa casa. tive eu reviver os ensinamentos de há mais de 25 anos, mas a coisa lá correu bem e mostrei aos aspirantes que é como andar de bicicleta, custa a esquecer :))
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refeito do treino e sorridente pela restante actividade da manhã, era hora, após o almoço, de rumar à praia de carcavelos. excelente tarde, muita gente a circular, para gozar estes primeiros esboços primaveris. momentos de pleno prazer, com a leitura de um apetitoso livro do josé eduardo agualusa – um pai em nascimento, do qual deixarei brevemente algumas notas deliciosas.

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entretanto o calendário de provas está a ser revisto e talvez dê para fazer uma provas “bonecas” em abril e maio.

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era uma vez um dia!

foi perfeito.

abraço, até breve
ab

2 comentários:

António Almeida disse...

Olá António
um dia perfeito e uma leitura perfeita.
Abraço.

Anónimo disse...

Mestre ... qualquer dia temos de brincar ao ténis de mesa (é que eu tb já fui um campeão ... mas há 18! estou a ficar velho eheheh).

18 = 6x3 ... 3 é bom, principalmente ao fcp : ) )

Forte Abraço e Saudações Benfiquistas.

Nuno Freitas.