aqui ficam as lições aprendidas (assim o espero :) nos trilhos de almourol.
1 – a massa, bela massa: repôs a verdade dos factos. se em condeixa parti intoxicado pelo belo queijo, enchidos e grelhados, mas a boa da batata frita e o excelente digestivo, aqui em almourol parti bem nutrido, com massa a rodos. é sempre melhor ter reservas e creio que se revelaram fundamentais. afinal, está tudo nos livros há muito :)
2 – a gestão do ritmo: foi crítica para ter chegado ao final. constipado como estava, se tivesse partido a acelerar (conceito sempre relativo em relação à minha pessoa, entenda-se …) teria sido muito difícil terminar
3 – correr acompanhado nestas provas longas ou muito longas: por mais que goste de correr sozinho, após as 3 ou 4h de corrida há um sentimento de conforto e de acompanhamento que é necessário assegurar. a percepção da pertença é fundamental. a cecília ajudou-me a chegar ao final, mais o moutinho, a eliana e o hélder. e a célia e o sousa, e o adelino, e …, e …, todos os que se iam cruzando comigo. afinal, todos somos animais sociais
4 – abastecimentos: foram essenciais. e pela primeira vez creio que soube tirar verdadeiro proveito dos abastecimentos sólidos. numa prova com estas características nunca é de mais parar, relaxar, ingerir sólidos sem grandes misturas e conversar um pouco. quando partimos, seguimos revitalizados pela comidinha no estômago
5 – bolsa ou mochila: bom, a experiência não foi muito positiva. a mochila teria talvez sido melhor. a bolsa com a garrafa de água e com a caixa dos óculos, começou a descair e a meio da corrida fui seguindo com a dita a tiracolo, alternando de lado. este pormenor é a rever, até porque voltei a correr com a bolsa no domingo durante 1h30m e correu bem, pois não ia muito cheia. o problema são os volumes tipo garrafas
6 – mental versus físico: foi uma extraordinária experiência porque creio que também pela primeira vez senti mesmo a mente a vencer o corpo. naquele momento em que o corpo já nada sente, a mente quis continuar e não deu tréguas. e faz-nos sair mais fortes do palco da peleja. acreditar é preciso, sempre! é o segredo. até ao fim. até porque nunca sabemos o que vai suceder 100m mais à frente e essa é a beleza deste tipo de provas
7 – água gelada nas pernocas: este continua a ser fundamental. descobri o ano passado e agora, logo após as corridas longas ou os treinos muito volumosos, toca de ficar com água gelada durante um bocado nas pernas e coxas, quer anteriores, quer posteriores. pode não parecer mas ajuda muito na recuperação
8 – próximo desafio: por razões muito especiais, não poderei fazer os trilhos do pastor e a maratona carlos lopes, que estavam no meu programa. as provas do nacional de fundo e do nacional de esperanças de kayak do rodrigo calham precisamente nesses fins de semana. por razões mais especiais ainda – a seu tempo – tenho que reequacionar a agenda para os próximos 2 ou 3 anos. questões de prioridades. daí que seja importante perspectivar algumas provas, mesmo que não sejam tão longas ou de trilhos, para manter a chama acessa. é que acreditem: 1 hora após a corrida já só apetece fazer outra semelhante, ou um bocadinho mais exigente. é apenas a natureza humana a falar, claro está!!! :) mas com calma, tranquilidade e muito bom senso, lá saberei encontrar o equilíbrio, o ponto certo onde se cruzarão harmoniosamente as várias prioridades
1 – a massa, bela massa: repôs a verdade dos factos. se em condeixa parti intoxicado pelo belo queijo, enchidos e grelhados, mas a boa da batata frita e o excelente digestivo, aqui em almourol parti bem nutrido, com massa a rodos. é sempre melhor ter reservas e creio que se revelaram fundamentais. afinal, está tudo nos livros há muito :)
2 – a gestão do ritmo: foi crítica para ter chegado ao final. constipado como estava, se tivesse partido a acelerar (conceito sempre relativo em relação à minha pessoa, entenda-se …) teria sido muito difícil terminar
3 – correr acompanhado nestas provas longas ou muito longas: por mais que goste de correr sozinho, após as 3 ou 4h de corrida há um sentimento de conforto e de acompanhamento que é necessário assegurar. a percepção da pertença é fundamental. a cecília ajudou-me a chegar ao final, mais o moutinho, a eliana e o hélder. e a célia e o sousa, e o adelino, e …, e …, todos os que se iam cruzando comigo. afinal, todos somos animais sociais
4 – abastecimentos: foram essenciais. e pela primeira vez creio que soube tirar verdadeiro proveito dos abastecimentos sólidos. numa prova com estas características nunca é de mais parar, relaxar, ingerir sólidos sem grandes misturas e conversar um pouco. quando partimos, seguimos revitalizados pela comidinha no estômago
5 – bolsa ou mochila: bom, a experiência não foi muito positiva. a mochila teria talvez sido melhor. a bolsa com a garrafa de água e com a caixa dos óculos, começou a descair e a meio da corrida fui seguindo com a dita a tiracolo, alternando de lado. este pormenor é a rever, até porque voltei a correr com a bolsa no domingo durante 1h30m e correu bem, pois não ia muito cheia. o problema são os volumes tipo garrafas
6 – mental versus físico: foi uma extraordinária experiência porque creio que também pela primeira vez senti mesmo a mente a vencer o corpo. naquele momento em que o corpo já nada sente, a mente quis continuar e não deu tréguas. e faz-nos sair mais fortes do palco da peleja. acreditar é preciso, sempre! é o segredo. até ao fim. até porque nunca sabemos o que vai suceder 100m mais à frente e essa é a beleza deste tipo de provas
7 – água gelada nas pernocas: este continua a ser fundamental. descobri o ano passado e agora, logo após as corridas longas ou os treinos muito volumosos, toca de ficar com água gelada durante um bocado nas pernas e coxas, quer anteriores, quer posteriores. pode não parecer mas ajuda muito na recuperação
8 – próximo desafio: por razões muito especiais, não poderei fazer os trilhos do pastor e a maratona carlos lopes, que estavam no meu programa. as provas do nacional de fundo e do nacional de esperanças de kayak do rodrigo calham precisamente nesses fins de semana. por razões mais especiais ainda – a seu tempo – tenho que reequacionar a agenda para os próximos 2 ou 3 anos. questões de prioridades. daí que seja importante perspectivar algumas provas, mesmo que não sejam tão longas ou de trilhos, para manter a chama acessa. é que acreditem: 1 hora após a corrida já só apetece fazer outra semelhante, ou um bocadinho mais exigente. é apenas a natureza humana a falar, claro está!!! :) mas com calma, tranquilidade e muito bom senso, lá saberei encontrar o equilíbrio, o ponto certo onde se cruzarão harmoniosamente as várias prioridades
abraço
ab - tartaruga
3 comentários:
Caro Bento...
Nada como estes relatos e estas (tuas) reflexões, para darmos valor aos feitos que vamos fazendo... percebe-se que não é fácil e que nos ultrapassamos...
Parabéns pela tua prova em Almourol... Isto de fazer praticamente uma maratona e nem ter sido informando de que era a isso que se ia!... não é nada fácil não.
Abraço,
Rui
Tartaruga,
Já tive a oportunidade de dizer que estas reflexões são muito boas. Aprendemos (eu pelo menos) mais assim do que nos tais livros que são escritos mais para intelectuais e menos para o atleta de alto calibre como é o nosso caso.
Uma dica minha: há bolsas muito boas que conseguem levar dois bidons e mesmo assim continuam confortáveis.
Espero por essas novos desafios.
Boas corridas.
Ainda bem que depois de Almourol já pensas em novos desafios.
Eu também já tenho algumas ideias em mente: Trilhos do Pastor; AxTrail na Lousã; 13km do Guincho; Corrida do Mirante (OTA); Ultra Trail Geira Romana (50km); Trail Reixida-Leiria; e se ainda houver pernas Ultra Trail Serra da Freita (70km)
Não sei se vou ter tempo de meter alguns kms de alcatrão, mas a Maratona Carlos Lopes terá de ficar para outra oportunidade.
Saudações Trailianas
José Brito
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