uma prova vai muito além da linha de partida e da meta. a de salvaterra começou com a inscrição via net, multibanco e fax, passou pelo tapering (noutro post) e continuou no domingo de manhã, sem “stresses”. pequeno almoço 2 horas e meia antes da prova, arrumar o material – com a experiência de 4 épocas em cima é rotina ;-), beijinhos à família e bora lá. demorei 53’ exactos até estacionar na praça de toiros. 2ª circular, vila franca, porto alto, samora correia, benavente, salvaterra. temos sem dúvida uma memória física. não passava por estas bandas há mais de 25 anos e no entanto tudo me é familiar, como quando regressava de cabeção e mora, de casa dos avós.
levantei o dorsal e pude beber a manhã de festa, a música que prenunciava a corrida taurina, a pacatez da vila. lá estavam concentrados na mesma rua a praça de toiros, o centro de saúde, o hospital da misericórdia de salvaterra. misturam-se os velhos nas cadeiras de rodas à porta do hospital, esperando a meta final que se aproxima, com os novos, sangue circulante para a caminhada e corrida, talvez desejosos de sair para a grande cidade. o cheiro das pomadas com o dos corpos, cheirinho a cavalo, neste caso humano, que a tourada era só de tarde. durante a corrida passámos no clube náutico, já com bastante actividade, pessoal nos kayaks e nas canoas. felizmente que se pode viver bem hoje em dia nestas terras, afinal tão próximas de lisboa e tão distantes, para bem melhor, na qualidade de vida.
a corrida terminou bastante depois da meta, com o telefonema e o sms à família e amigos, e com a partilha de mais uma viagem.
até breve.
abraço
ab
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário