sábado, 5 de julho de 2014

A primeira ... sempre a primeira vez

hoje foi dia de subidas, duras subidas, um excelente treino.
a zona escolhida foi barcarena.
saí de casa por carnaxide pelas 7:00am, direito a valejas e o primeiro desafio foi a rampa de valejas para queluz de baixo.
já a fiz várias vezes, vai ficando mais habitual e fácil, mas ainda assim tira o fôlego. é sempre uma primeira vez mais conhecida e familiar.
a partir daí entre queluz, fábrica da pólvora e barcarena, andei às voltas à espera do nl.
uma primeira abordagem enquanto esperava foi subir barcarena para vila fria.
também nada de novo e com uma estratégia já feita de experiência, custou um pouco menos do que das outras vezes.
passado um pouco e já com companhia, mas uma, desta feita, barcarena-queluz de baixo.
uma primeira vez, dura, desafiante, que deu para a conhecer, com prazer e algum sofrimento.
nova ronda pela fábrica da pólvora e novamente a subida de barcarena para vila fria.
com uma mudança de ritmo, um pouco mais suave, ainda se tornou um pouco mais fácil do que antes.
a partir daí seguimos para oeiras, paço d'arcos e marginal para perto do mar, o regresso a casa junto ao elemento primeiro, sempre o regresso, sempre a água.
era dia de muitas andanças com a rapaziada e com a Rita.

de cada vez que subimos a pique ou escolhemos um trajeto novo, pela primeira vez, subsiste sempre esse gosto pelo desconhecido, pela descoberta.
de regresso, é sempre como se fosse uma primeira vez, pois toda a experiência anterior permite vivenciar de forma diferente cada nova passagem por sítios antes percorridos.
mais fácil ou não, não importa, a experiência seguinte é sempre acumuladora de mais prazer e de outras, novas, vistas.

depois ... outra primeira vez, pela terceira vez!
foi dia da Rita ter a sua primeira bicicleta com rodas.
admirável mundo novo, tal como com o Rodrigo e André, é uma felicidade ver o brilho nos olhos, o apego ao novo brinquedo, o êxtase com este novo mundo, com a possibilidade de ser livre e não depender de uma cadeira que o pai carrega na sua bicicleta.
hoje foi dia de descoberta, para mim e para a Rita. por motivos diferentes. mas certamente com a mesma alegria da meninice de quem desfruta da liberdade do movimento, da aventura e de todas as possibilidades.

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