sábado, 28 de março de 2009

Cova da Iria

sou ateu. assumido. convicto mesmo.
em si este facto não tem nada de extraordinário.
e por este motivo tenho sempre mais cuidado, e respeito ainda mais, se possível, as crenças de cada um.
esta é uma questão tão intíma que aprendi ser intocável. não é passível de discussão, pelo menos para mim.

curiosamente, a poucas horas dos 28 km os trilhos do pastor, estamos hospedados no hotel cova da iria. ao final da tarde, após a chegada e uma deslocação à batalha - para ver o mosteiro, e a são mamede - para levantar os dorsais, ver a belissíma igreja e tentar ir às grutas da moeda (já passava das 17h - azar :( visitámos o santuário.




já não vinha a fátima há muitos anos. quando entrámos no santuário senti, naturalmente, e provavelmente mais do que nunca havia sentido antes, o maior respeito.
e uma admiração extrema, pelas crenças de cada um e pela sua intimidade, naquele que é certamente um momento único na vida de um crente em pleno santuário.

não mudei as minhas convicções. mas aprendi mais e aumentei o meu respeito e admiração pelos seres que acreditam e exteriorizam da forma que se vê, neste santuário.

ab

2 comentários:

Duarte Gregório disse...

boas,
sou um católico não praticante, mas sempre que vou até esses lados faço uma visita ao santuário. É quase obrigatório e não me perguntem porquê.
bom Domingo

Pedro Alves disse...

Bons trilhos de pastor... maratona off-road