descobri um percurso novo, aqui ao pé de casa, muito urbano, mas com sobe e desce que chegue para treinar para os desafios montanhosos que se aproximam.
a nova ligação entre miraflores e a portela ou a outorela é excelente, de manhã cedo, sem carros. no domingo corri 1h26m por essas bandas, saindo de casa e dirigindo-me ao jumbo de alfragide, pelas avenidas “novas”. saindo de miraflores segui e regressei, pela outorela, portela, carnaxide e “cheirei” alfragide.
a corrida permite-nos contactar com o que existe de novo em termos habitacionais. é um motivo, por excelência, para descobrirmos novos caminhos, novas arquitecturas, novas paisagens.
e é, também, um bom motivo, para descobrirmos o velho, o que está degradado, a pedir ajuda, mas que não se vê quando passamos de carro, com um olhar mais desatento.
pude verificar que a economia de subsistência está bem instalada aqui nos arredores – não direi de saúde, pois tenho as maiores dúvidas.
tão perto do “progresso”, dos imponentes edifícios de escritórios, da a5, da sic, do complexo carlos queiroz na portela, do mediamarket e do jumbo de alfragide, coabitam casa velhas, bastante degradadas - embora habitadas, armazéns abandonados e pequenas hortas, que ajudam certamente a minimizar as carências do seus proprietários.
a nova ligação entre miraflores e a portela ou a outorela é excelente, de manhã cedo, sem carros. no domingo corri 1h26m por essas bandas, saindo de casa e dirigindo-me ao jumbo de alfragide, pelas avenidas “novas”. saindo de miraflores segui e regressei, pela outorela, portela, carnaxide e “cheirei” alfragide.
a corrida permite-nos contactar com o que existe de novo em termos habitacionais. é um motivo, por excelência, para descobrirmos novos caminhos, novas arquitecturas, novas paisagens.
e é, também, um bom motivo, para descobrirmos o velho, o que está degradado, a pedir ajuda, mas que não se vê quando passamos de carro, com um olhar mais desatento.
pude verificar que a economia de subsistência está bem instalada aqui nos arredores – não direi de saúde, pois tenho as maiores dúvidas.
tão perto do “progresso”, dos imponentes edifícios de escritórios, da a5, da sic, do complexo carlos queiroz na portela, do mediamarket e do jumbo de alfragide, coabitam casa velhas, bastante degradadas - embora habitadas, armazéns abandonados e pequenas hortas, que ajudam certamente a minimizar as carências do seus proprietários.
http://www.intermat.mt.gov.br/arquivos/A_2e371469528445804466f5f05db56933Pontes%20e%20Lacerda%20-%20plantacao%20de%20alface.jpg
tentei imaginar, ao passar rente às casas e pequenos quintais da portela, lado a lado com os novos prédios - felizmente com bastante melhores condições, como será conviver com o frio e com as intempéries, em pequenas casas com vidros partidos, paredes esburacadas e frestas por onde a água e a humidade deverão entrar impiedosamente.
e as hortas, algumas dezenas, essas vão sobrevivendo à construção vizinha e à que se adivinha. quais pequenos combatentes que resistem, os respectivos terrenos quase passam despercebidos no meio da tamanha azáfama urbana.
mas lá estão. a providenciar algum sustento para alguém.
ab
2 comentários:
Boas Bento,
Aqui no Porto, até gado (ovino e bovino) há no meio da cidade...
Abraço e bons treinos,
Rui
Em algum momento eu gostaria de colocar algumas plantas na minha varanda para comer as coisas escolhidas por mim, espero ser capaz de fazer isso e ele pode ir comer nos restaurantes no site do restorando
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