sábado, 19 de setembro de 2009

A Sombra do Vento

há livros extraordinários que não apetece deixar de ler.
e talvez esse traço marque, no meu entender, a percepção de qualidade do livro para o leitor (pelo menos para mim): a plenitude e o sopro que nos enche o peito quando terminamos a leitura, em simultâneo com a tristeza de o ter terminado.

afinal, como em tudo o que de bom nos acontece na vida, à sensação de plenitude, felicidade, agradecimento, segue-se aquela breve sensação: já terminou?

tenho por hábito namoriscar alguns livros que me chamam a atenção. este foi um deles, logo que foi editado no nosso país.



durante cerca de 2 ou 3 anos, perdi-lhe a conta, acariciava-o nas livrarias e em casa dos meus pais, que o leram de uma assentada.
esta semana chegou a hora.
e de uma assentada me obriguei a lê-lo, pois foi-me impossível não o fazer.

se há maravilhas com que podemos contar, uma parte reside nas palavras impressas e nos livros extraordinários.

este é um dos que teria dificuldade em deixar para trás.

2004
dom quixote


ab

2 comentários:

Guy de Maupassant disse...

Tantos (bons) livros e tão pouco tempo para ler...

aprendiz disse...

Concordo, tb gostei bastante!