há livros extraordinários que não apetece deixar de ler.
e talvez esse traço marque, no meu entender, a percepção de qualidade do livro para o leitor (pelo menos para mim): a plenitude e o sopro que nos enche o peito quando terminamos a leitura, em simultâneo com a tristeza de o ter terminado.
afinal, como em tudo o que de bom nos acontece na vida, à sensação de plenitude, felicidade, agradecimento, segue-se aquela breve sensação: já terminou?
tenho por hábito namoriscar alguns livros que me chamam a atenção. este foi um deles, logo que foi editado no nosso país.
durante cerca de 2 ou 3 anos, perdi-lhe a conta, acariciava-o nas livrarias e em casa dos meus pais, que o leram de uma assentada.
esta semana chegou a hora.
e de uma assentada me obriguei a lê-lo, pois foi-me impossível não o fazer.
se há maravilhas com que podemos contar, uma parte reside nas palavras impressas e nos livros extraordinários.
este é um dos que teria dificuldade em deixar para trás.
2004
dom quixote
ab
2 comentários:
Tantos (bons) livros e tão pouco tempo para ler...
Concordo, tb gostei bastante!
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