domingo, 7 de junho de 2009

Eleições Europeias 2009


eleições europeias: a escolha é sua!
nunca acreditei tanto neste slogan.

hoje irei votar, como sempre, em todos os actos eleitorais desde que fiz 18 anos e me apanhei com o cartão de eleitor nas mãos.
lembro-me totalmente do sentimento duplo: misto de felicidade e de responsabilidade. a partir daí, sim, já era um cidadão de pleno direito, consciente dos meus direitos e deveres.

e votar é um DEVER. muitos, durante muito tempo e em muitas batalhas, lutaram para que pudéssenmos livremente escolher os nossos representantes, neste caso no parlamento europeu.
é um acto de respeito pela sua luta, é um acto de cidadania, é um acto de participação efectiva na vida do nosso país e dos que connosco formam a união europeia, nas decisões e nas escolhas que desejamos.



e não alinho no discurso que considero menos conseguido, demagógico por vezes, dos abstencionistas convictos. cada qual tem o direito de votar ou de não votar.
mas a justificação que sempre ouvimos de que os políticos são isto, são aquilo, não motivam ninguém a ir votar, de que estas eleições estão muito distantes do que realmente toca ao "povo" ... não compro!

cabe-nos, a cada um de nós, lutar por fazer a diferença. e esta faz-se, não por alinhar com a multidão, com a carneirada, com as palavras de ordem de "não votem porque não vale a pena, os tachos vão sempre para os mesmos ...", mas antes, exercendo este simples mas poderoso acto que é poder escolher. a grande diferença que podemos fazer, individualmente, mas em prol do todo, é afirmar o SIM e os NÃOS, e vincar para onde desejamos mudar.

só assim faremos a diferença. e se cada um de nós votasse, em conjunto seria possível mostrar o poder da vontade popular. e só votando temos legitimidade para depois criticar e pedir explicações a quem ajudámos a eleger. e só votando podemos mudar o curso das decisões e das cores políticas, quando há necessidade de mudar.

agora ficar parado e não votar ... é contribuir para a morte lenta das democracias e daquilo em que afinal, mesmo os abstencionistas convictos parecem acreditar: de que somos efectivamente livres. porque deixando de votar, condenamos a nossa capacidade colectiva de ser livres.

apelo então, como comum mortal e cidadão, que acredita que faz a diferença votando: votem, votem todos, votem sempre, pois só assim podemos ajudar a mudar, para melhor, a nossa sociedade.
só assim nos tornamos legitimados para exigir da classe política e de quem toma decisões que, diariamente, condicionam as nossas vidas, que tomem as melhores decisões.

ab

2 comentários:

Nuno disse...

Olá Antonio
Eu gostaria de pertencer á percentagem dos votantes, mas por razões profssionais(24 horas de serviço) não posso deslocar-me à terra para exercer o meu dever civico. Poderia-o ter feito com a devida antecedência, tenho essa oportunidade, mas a bucracia é o que é....
Estas são as segundas eleições que falho desde os meus 18 anos.
Um abraço
Bons treinos

E que ganhe o mais competente...

almariada disse...

Muito bem dito. No entanto, confesso, esqueci-me completamente que era dia de eleições...! foi a primeira vez que isto me aconteceu e espero que não seja sinal de senilidade precoce... porque eu também vou sempre votar, apesar de tudo.