quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Os extremos ...


para um curioso e apaixonado pelo fenómeno desportivo, é por vezes uma pena os extremos tocarem-se tão frequentemente no nosso país.
sem qualquer ordem cronológica ou ranking de importância, surgem o excelente e o deprimente.
excelente

selecção portuguesa de canoagem nos mundiais (fernando pimenta, joão, ribeiro, teresa portela, beatriz gomes, joana vasconcelos, ...)

selecção portuguesa de atletismo nos mundiais (sara moreira, naide gomes, jessica augusto, ...)

selecção portuguesa de rugby de sevens universitário

centro de alto rendimento do jamor - atletismo (um espanto e fazem-se umas boas rampas logo ali ao lado ... :)

desempenho do sporting de braga, na champions league de futebol, ontem em sevilha

selecção portuguesa na taça davis frente ao chipre

a empresa de kayaks nelo, a melhor a nível mundial, com um nível de excelência que faria inveja a muitas empresas que levantam a crista por aí

deprimente

a novela mexico-venezuelana entre federação portuguesa de futebol, idp/autoridade anti dopagem, carlos queiróz

a "longevidade" com que os dirigentes federativos vão permanecendo nos seus cargos, década atrás de década nalguns casos (fernando mota no atletismo, gilberto madail no futebol). deviam existir regras de governação das instituições que tornassem mais claro e ouso dizer, um pouco mais democrático, o processo de sucessão e de alternância.

os vícios e as tricazinhas tão portuguesas vão fossilizando sem que ninguém lhes ponha a mão em cima

as declarações de dirigentes desportivos ao mais alto nível, de instituições de "utilidade pública", leia-se vieira, pinto da costa e bettencourt, por exemplo, que deviam ser mais comedidos por respeito aos seus clubes e ao nosso país, dado que dizem as maiores barbaridades, de forma impune, e a praça pública alegre e feliz por ter mais um motivo oco de discussão, compra e replica, como se não existisse amanhã

a atitude, na generalidade, da selecção nacional de futebol no mundial da áfrica do sul, não pelos resultados, mas porque se há selecções que "comem" a relva, a nossa acabou por andar a passear na relva, sem a verdadeira ambição dos que vivem com a alma os momentos verdadeiramente altos

as trocas e baldrocas que foram surgindo na volta a portugal em bicicleta, entre atletas e entre dirigentes, com algum anti desportivismo perfeitamente desnecessário

até breve
ab

1 comentário:

horticasa disse...

Estou 100% consigo!
Nós ainda havemos de sentir orgulho de tudo, mas por agora...?
Não somos perfeitos mas temos muitas coisas boas.
até mais eugenia