sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Maratonas pobres

há um fenómeno relacionado com maratonas e maratonistas que me confunde. nas grandes competições, como recentemente na maratona dos mundiais de osaka, normalmente os desempenhos são mais pobres.
até aí chego. não são, geralmente, competições talhadas para recordes. as estratégias, o pódio e outras variáveis sobrepõem-se a outras fantasias (nem sempre terá sido assim, parece-me …).
mas aquilo a que assistimos este ano extravasa em muito o expectável (por mim, pelo menos).
os tempos finais foram muito fracos. os atletas portugueses (chaiça e ornelas, nomeadamente) ficaram muito distantes do seu melhor.
entendo que a maratona é uma prova muito longa e sujeita a inúmeros factores que podem condicionar os atletas. entendo que a temperatura, a humidade, a tipologia do percurso, etc., condicionam as marcas.

quando terminei a minha única maratona até ao momento também fiquei aquém das minhas expectativas. mas eu sou amador (inho), sou o tartaruga.
esta malta é profissional, depende disto para viver e treina muitos milhares de quilómetros para estar em condições nestas competições. e então? porque não estão?
porque é que quase nunca respondem na hora “h”, com boas, muito boas ou excelentes, marcas finais? até pode haver medalhas e etc. mas os tempos, os tempos …
se acontecesse uma vez por outra. mas a sensação que tenho é que estes “falhanços” – nas marcas, friso novamente - se repetem nas grandes competições.

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no sentido oposto: grande, enorme, fantástico nelson évora


ab

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