sábado, 10 de abril de 2010

36 (O decatlo da vida)


mais do que uma maratona, talvez seja é mesmo parecida com uma prova de decatlo:
uma espécie de ultra-decatlo.
a vida.
várias modalidades, em simultâneo, várias formas, várias exigências, vários desafios, várias existências.
e um recurso sempre escasso, o tempo, para agarrar cada uma das facetas do decatlo.
e a energia, e a vigília: que devem ser bem doseados consoante as circunstâncias.
é tempo de hibernar, em linguagem de tartaruga.
desejo voltar o mais brevemente possível. que a hibernação seja ténue é o meu maior desejo.
desejo, também, deixar a minha enorme gratidão neste até breve:
a todos quantos deram vida a este espaço, até ao momento, e, assim o espero, que futuramente continuem a dar.
pemanecerei um fiel viajante pelos blogues que me preenchem e por este mundo da blogosfera. necessito!
e que as corridas, todas elas, de todas as formas e feitios, no espaço do decatlo da vida, tragam o maior prazer, o maior sucesso, o maior deleite.
OBRIGADO!
até breve.
AB - Tartaruga

8 comentários:

Nadais disse...

antónio qe o retorno seja breve.

valeu!

nadais

António Almeida disse...

Amigo
vou sentir a falta da mestria das tuas palavras...
Espero continuar a ver-te por aí.
Até breve.
Grande abraço.

Maria Sem Frio Nem Casa disse...

António Bento, que vejo correr, cruzando-se comigo, aqui e ali.

"Anaaaa!"
"Força António, obrigadaaaa"

São assim os nossos encontros. Têm sido assim os nossos encontros. Breves, fugidios, a correr num passo lento de tartaruga e lesma. Ainda assim, a correr, demasiado a correr para se trocarem outras palavras. Emoções e sentimentos, esses, esses sim, trocam-se num olhar, quando no conforto do nosso lar nos lemos, passam-se mensagens em forma de palavras, nem sempre exactas, claras e fiéis, mas ainda assim, são coisas que sentimos e estravazamos como podemos, mostrando ao outro a importância que ele tem para nós.Num breve encontro numa corrida qualquer.

António, às vezes é mesmo preciso hibernar. Para depois acordar de novo, revigorado.

Espero que não seja por nenhum motivo grave, e que voltes depressa.

Na corrida e na vida, torço por ti e pelos teus. Tudo de bom meu amigo, e espero ver-te em breve, por aí a correr, feliz da vida, e por aqui, a escrever de forma única, a qual muito aprecio.

Ana Pereira

Carlos Trindade disse...

Grande Toni!

Espero ver em breve as tuas palavras cheias de alegria, típicas de quem escreve com prazer e por prazer...
Significado também que todos os muros que a vida (esse ultra-decatlo), por vezes nos obriga a trepar com aquela força que julgamos não ter, foram finalmente ultrapassados e deixados para trás em definitivo!!

Grande abraço de teu AMIGO
Carlos T

Otília Leal disse...

Olá António!
Já tenho saudades das tuas palavras que tão sabiamente vais escrevendo aqui, e que por vezes me emocionam pois escreves coisas que por vezes sinto e penso mas que não as consigo escrever (também não tento muito).E saudades de te ter por perto nas nossas corridas "lentas" e longas mas que aos poucos vamos superando com sorrisos de felicidade pelos nossos "FEITOS".
Desejo que o teu hibernar te faça regressar como NOVO e ainda melhor!
Até Breve e tudo a correr BEM.
Otília Leal

mariolima52 disse...

Olá António

Espero que a hibernação seja por pouco tempo, embora a Primavera já não seja o que era, o Inverno já passou.

Já me sucedeu o mesmo, não com este blogue da corrida mas com outros blogues que tenho. Sei que a paragem da escrita não será por muito tempo, gostas de escrever e passada a tempestade que te fez parar por instantes, voltarás em força logo que o sol rompa as nuvens.

Abraços... e regressa!

Zen disse...

AB

Eu não tenho saudades! Tenho antes uma palavra de gratidão pela dimensão humana do que aqui li e o apreço pelas palavras simpáticas que recebi no "trilhos".
Até sempre.

Abraço.

Pedro Alves disse...

Olá,

Humm, hibernar....
Há poucas tartarugas que escrevem bloques interessantes, aliás mesmo fora do reino dos quelônios isso é difícil... Esta característica diferenciadora, deve dar "direito" a hibernar na primavera.

Cá estamos!

Até já,