domingo, 19 de outubro de 2008
Já está o Tejo 2008
a corrida do tejo 2008 marcou uma diferença na forma como a sentia.
mas vamos por partes:
- antes da prova o encontro com todos os amigos, quer do gafe, quer de outras paragens. um momento especial, a presença do ricardo na sua primeira corrida. foste grande amigo, agora é continuar. o amigo álvaro também no seu melhor, motivação ao rubro, o oliveirinha e companheiro de tomar, sempre boas companhias. o filipe das lides da natação, o nuno, amigo de infância e que a vida me fez reencontrar hoje depois dos caminhos distintos que fomos trilhando – que felicidade saber que tudo está bem.
a ana no seu esplendor, um prazer conhecer o joca, como foi bom rever toda a malta do gafe, que saudades.
o pessoal da canoagem do paço d’arcos também lá foi fazer a corrida, cruzei-me com eles antes e depois da corrida.
- entrada na marginal e a espera, com o aquecimento e o envolvimento num mar vermelho. a corrida iniciou-se e demorámos muito, muito, a passar na linha da partida. até à descida do mónaco um mar totalmente vermelho, muito bonito, mas com pouca margem para correr, sempre em ziguezague. a vista da subida da cruz quebrada é sempre algo de assinalar, hoje em tom de vermelho, com o dia radioso, estava muito bonito. no alto da boa viagem abre-se a miragem do tejo e a corrida ganha outro alento.
- saí devagar, ia fazer um treino e o objectivo era uma corrida abaixo da hora. na cruz quebrada a malta foi e deixei-me ficar no mesmo ritmo lentinho. desfrutei da corrida sozinho no meio de milhares, com um enorme prazer. o dia estava quente e foi um dos motivos pelos quais não avancei mais depressa. sem treinar de jeito e com calor, fui mantendo o mesmo ritmo, acelerando ligeiramente após os 5 km, na 2ª metade da corrida.
- os abastecimentos no sítio certo, as várias bandas e grupos a dar um ar festivo ao evento, algumas palmas em paço d’arcos e em santo amaro, para além da multidão à espera na chegadas, a partir da subida para a praia da torre.
- a chegada com uma enorme confusão, ziguezague para poder acelerar um pouco e terminar mais forte e os comentários finais com toda a malta, o encontro com a cristina , rodrigo e andré, uma manhã bem passada. mais alguns conhecidos, o meu primo luís, o arrobas, muita gente a correr. já a caminho do carro ainda tempo para ver a malta que ia chegando, a caminhar, mas com o sorriso de missão cumprida e de desafio superado. afinal 10 km são 10 km, seja qual for o ritmo a que se façam. parabéns a todos.
- a organização esteve bem, mas o único reparo: a prova, em meu entender, já não comporta mais gente. começa a ser exagerado. há momentos em que, para correr, tem que se redobrar a vigilância. é uma reunião massiva e imponente, mas deixou-se este senão.
- o último aspecto, positivo: receber por telemóvel o tempo da prova, a classificação e o parcial aos 5 km e no final. apesar de não bater nada certo, pois pelo meu relógio fiz 58m33s, o tempo que me enviaram no sms foi de 1h03m59s com passagem aos 5 km em 34m. não era possível ter feito um split de tal dimensão, pois acelerei um pouco mas não foram 4m de diferença. e pelos vistos o tapete na partida não serviu para nada, a não ser para certificar que por lá passávamos …
foi bom ter regressado às provas.
abraço e até breve.
quanto à corrida do tejo, para o ano terá que ser avaliada a participação, pois se for para correr “depressa” e fazer uma boa marca, há muitos desvios a fazer no caminho.
é bom sentir que há muita gente a correr ou a caminhar. mas nesta marginal, começa a não haver muitas condições para 10 mil e muitos.
ab
p.s. - as melhoras do presidente carlos, bom descanso e um regresso sereno!
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5 comentários:
Amigo António
Parabéns por mais esta prova,
Olá António
parabéns pelo regresso.
Belo relato de uma muito boa manhã de domingo.
Tive pena não te ter visto, fica para a próxima.
Abraço e uma boa semana,
António Almeida
Grande Bento. Apesar da falta da tua companhia na noite anterior, reparo que a manhã te trouxe bastantes alegrias. A perda de um convivio só se recupera com um outro que nos faça felizes. Parabéns, e continua a divertir-te. Saúde.
Olá António
Que pena não te ter visto, nem à Cristina, mas com aquela confusão...
Partilho completamente da tua opinião: os participantes já começam a ser excessivos. Como moldura humana é fantástico, mas quer-me parecer que esta corrida (até pelo rigor do regulamento) não se "encaixa" bem na pele de caminhada. A da Ponte, sim. Adquiriu, por tradição, uma participação massiva, entre corredores, caminhantes e participantes ocasionais (com um pouco de carnaval à mistura: vestimentas várias, cães...)
Penso que basta limitar um pouco mais o número de participantes para evitar "atropelos" e "tropeções". Foi uma autêntica prova de "perícia de condução de sapatilhas".
Este ano gostei muito d e lá estar.
Também fiz um tempo bom de mais na segunda metade da prova
(23´56´´); pressinto que não tenha sido o tempo real, afinal ainda não voo!!! Mas que ´tou quase, lá isso ´tou...por este andar!!!
Beijinhos
Paula
Grande fotógrafa é a Cristina para descobrir a malta naquela multidão.
Também é verdade que a nossa equipa desta vez vinha toda de igual.
Assim também é mais fácil.
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