terça-feira, 28 de junho de 2011

Maratona

a da vida.
tomar conta dos mais pequenos e dos mais velhos.
o ciclo que se fecha mesmo debaixo do nosso nariz. a linha tão ténue, sempre, em todas a horas.

esta idade, talvez a meia idade, pelo menos, aquela em que temos que crescer à pressa, pois todos dependem de nós!

agenda curta, um dia, depois da sabática, voltarei a correr!

pelo meio algumas caminhadas, agora com uma companhia nova, uma namoradita chamada Rita, 8 meses e meio, passo nem apressado, nem lento, apenas ... ao ritmo dela.
paragens obrigatórias, biberão de água, fralda a tapar o sol, fralda a limpar o suor, bidu bidu, as patetices tipicas de um pai babado, o reviver de há 11 anos atrás, onde os bébes eram diferentes, ou talvez nós fossemos diferentes porque os bébes são intemporais, apenas têm canal baby tv hoje em dia aos 8 meses e meio, quando os bébes de há 11 anos não tinham.

de resto são iguais os bébes, uma luz tão intensa que nos cega de alegria em todas as manhãs. ps bébes são intemporais, únicos, mas afinal, provocadores do mesmo impacto.

voltarei a correr, o lombo anda a penar, todo partido, mas certamente reviverá a alegria de correr, bem devagar, quase a caminhar, mas lá estará para aguentar este esqueleto.

forte abraço, até breve
antónio

2 comentários:

António Almeida disse...

Companheiro
na maratona da vida és mestre, nas outras mais facéis, as feitas a correr, não direi que és mestre mas que foste (para mim é claro) uma grande inspiração lá isso foste.
Continuação de tudo de bom para a família.
Abraço.

Maria Sem Frio Nem Casa disse...

Nessa, na Maratona da Vida, é que somos heróis António. É nessa que damos provas, com mais ou menos preparação, mais ou menos treinados, é nessa que vencemos, mesmo com muitas caminhadas e quedas pelo meio. O certo é que sempre nos levantamos e teimamos em chegar à meta o melhor possível, com todas as dores e delícias pelo meio. Essa é a nossa verdadeira Corrida e verdadeira Ultra-maratona, aquela em que de facto provamos ser gente, nos superamos, provamos ser capazes, e somos!

Um grande Beijinho António

Um dia, outro dia, correremos ainda, quem sabe, numa prova qualquer, nessas vulgares que há todos os fins de semana por aí fora...